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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

De volta pra casa...

Eu queria desencarnar, onde o vento é solto e livre...
Queria ir embora, não sem rumo mas talvez numa solidão sem perigos...
Queria ir para um lugar, onde o dinheiro não tem importância...
Nem os dotes, apenas o bem que fazemos,..
E queria ter a bondade nos olhos para merecer esse lugar...
Queria ir para um mundo mais justo,..
Sumir da terra...
Me sentir ocupada e livre...
Trabalhar com amor e com zelo fazendo o que gosto...
Gostaria de não chorar...
De não sofrer...
De ter amigos de verdade e o principal, ter amigos...
Amigos que pudesse abraçar e não só ouvir...
E não só ver ou sonhar...
Se eu pudesse, desencarnaria nesse lugar...
Para ser eu, de forma bela...
Se Jesus me pusesse em Marte, eu já estaria feliz, se lá a luz reinasse...
Se eu pudesse, eu nem escrevesse, nem falasse...
Apenas desencarnaria...


domingo, 21 de setembro de 2014

Somos as páginas de nós mesmos.

Quem escreve, sempre coloca a alma pra fora...
Desemboca em seus dizeres...
Tudo que está contido no vaso do coração...

Quem escreve, coloca suas emoções vis, viris pra fora...
E pra dentro o alívio do desabafo...
Tudo que o suspiro do olhar tece...

Quem escreve, nem sempre tem rimas...
Não por estrutura, forma, modo, mas por também estar sem rimas...
Apenas sente e talvez ressignifica as sensações...

Quem escreve, demonstra seus esquemas nas crenças, nas indiferenças...
Demonstra-se ao outro, ao mundo, o alimento que o sustenta...
E faz escoar na chuva dos desejos, os sonhos e a percepção...

Quem escreve, põe pra dentro...
Se repõe, se compõe, se extrapola, se invade...
Ou apenas, sente! Sente a si mesmo!


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Bom dia poeticamente, bom dia!



Te apresento está rosa como gesto do meu amor,
Uma rosa delicada, rosa do senhor.
Rosa Guimarães, Rosa de Noel, Rosa Maria, a rosa do céu,
É uma rosa dócil, como o meu olhar, rosa é o meu jeito de falar,
Talvez seja o seu perfume preferido, a rosa dos livros,
Talvez ainda seja a rosa da paixão, aquela que roubou seu coração,
Ou simplesmente uma cor, que coloriu o desamor,
Sabe lá, qual rosa precisamos, mas sempre é bom dizer eu te amo,
Com rosa ou sem rosa, nas roseiras dos cem anos,
Porque gentileza é como rosa, encanta e harmoniza,
Gentileza é uma rosa, se for rosa, é sua amiga,
Porque o que é verdadeiro, não consegue se desfarçar por inteiro,
Já que a rosa encanta qualquer lugar no falar,
Rosa é poesia, é mulher e é alegria,
É amor chegando no ar, para bailar em seu lar,
Na rosa dos ventos, em sua direção, te trazendo muita emoção,
A Santa Rosa Maria de proteção, ou rosa é o mundo de gratidão,
Vai saber, linda rosa onde está os seus espinhos,
Vai saber linda rosa, linda rosa de carinho.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Reverberação do desabafo.

As vezes o céu diz ao esmo pensar...
Onde as pálpebras descansam...
Na fonte dos sonhos, no qual alucina o descanso...
Que nos travesseiros se rebela as vontades...
Nas angruras do dissabor...
Que faz o olhar ser sem rima e sem verso...
Sem sonho de amor...
Esse tamanho Senhor descanso...
Que ao ressignificar a alma em sonhos...
Entrega de forma visceral  ao mundo a expressão...
Esquecendo o que  preocupa...
Em viril  rebeldia...
Os sonhos de letargia...
Que todo dia, lá fora ou aqui dentro...
São momentos de utopia...


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Tempo



Onde falta tempo no infinito tempo.Falta amigos, amores e brilho.Faltam as flores da vida.E o tempo sempre algoz de nós.

Que concorre com o nosso físico.Que concorre com a nossa mente.Que controla, nos deixando descontroláveis.E o tempo sempre algoz de nós.

Que ao dizer bom dia, já estamos na noite.Que invade nosso sono.Onde falta tempo de refletir e de existir.E o tempo, coitado, esse apenas era pra nos impulsionar.

Somos nosso próprio despertador!

Autor: Alguém que encontrou tempo para escrever.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

No pensar...




Assim como reflexo do sol...
As mãos desejam realizar-se...
Na profundidade da luz...
O pensamento que seduz...

Como réplica de sonhos...
Na doçura do querer...
Refugenta-se no pensar...
Ruminando a alma com esperança...
No ser de uma criança...

Querendo a liberdade do sorriso...
Seja de comida, seja de luz..
Como um dançar de sossego tendo o que comer...
No alimento da alma, sem saber...

Porque a luz da vida...
Nos faz querer mais de um sei quê de coisas...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Mente pensante.



Duas formas, duas maneiras, duas vontades...
Vontade antes, depois, agora...
Agora na mente pensante, independência é o desejo...
E no desejo, o que apenas se quer é estar só...
Só porque talvez seja mais seguro...
Seguro porque ninguém te machuca...
Machuca a si...
E em si, a independência chega...
Chega porque pode-se dizer em fim só...
Só nos sonhos...
Sonhos de ilusão...
Ilusão porque chega de promessas...
Promessas ao coração...
Coração cansado de esperar...
Esperar apenas a si mesma...
Mesma rotina...
Rotina, cessá-la é o que deseja...
Deseja não mais sofrer...
Sofrer de amor...
Amor, nem sempre é bom ter...

sábado, 12 de julho de 2014

Enamorar?


Um colo suspirante...
Um quê de paraíso...
Mais preciso que vibrante...
Um pedaço de sentido...
Do toque mais que bonito...
Que enaltece o coração, feito calmante...
É um aconchego inseguro...
Quando o ciúmes quer brilhar...
Mas o beijo afasta os muros...
Afasta a ilusão do falar...
E os jogos do amor...
São jogos de olhar...
Que ferve a alma em torpor...
E em um só, esquecem do falar...
Na doença do toque...
Na doença do pensar...
O outro é especial, a ponto de deixar em choque...
Ah vontade apaixonada de amar!


No momento da pausa.



As vezes olhamos para o lado e para o outro, e percebemos o quanto estamos sós. Mas não te enganas, Deus não desampara ninguém, confia e aproveite principalmente para exercitar sua fé.

Um palpite.



Um palpite, a vida é uma eterna parábola
Basta ter fé, determinação e consciência espiritual
Que logo mais, estará no mundo excepcional

Onde o sol brilha mais que um diamante
As flores possuem cores lindas
E as pessoas possuem muito carisma

Talvez você sinta paz
É só se preparar diariamente
Cuidar do corpo, cuidar da mente

Você poderá encontrar antigos e novos amigos
Vai depender do seu merecer
E de como isso irá te surpreender

Aprenderá a ter calma e respirar tranquilamente
Perceberá que viveu o irreal
Mas te arrependas se praticou algum mal

No mais, agradeça por estar nesse lugar
Poucos podem ir
E você deve cuidar de si

Se melhore a cada dia
Para que no futuro, logo em breve
Sua velhice seja boa e sua despedida seja leve.

O poder do abraço.


Um abraço cativa,
transmite paz e felicidade.
Um abraço alivia,
retira as dores da idade.
Um abraço sensível,
 é doce e até meigo.
Um abraço sincero,
demonstra no toque o bom desejo.
Um abraço gostoso,
é aquele que te espreme todo.
Um abraço do bem e do bom,
não importa quem seja os outros.
Um abraço até na carência,
é uma solução.
Um abraço de amigo,
acalanta qualquer coração.
Um abraço é arco-íris,
todas as luzes do infinito.
Um abraço forte,
é como se fosse um grito.

Um abraço: um eu te amo.

Reciclagem mental.



Natureza bela, que escreve em nós os sentimentos.
Faz desatar o embaraço mental.
Equilibre o âmago com seu bordel musical.
Onde o vento toca e os pássaros cantam.
Recicla a alma dos dejetos inúteis.
Refrigera o peito com seus fluídos vitais.
Leva embora as energias insanas.
E com o sol  aquece o sofrimento, para que ele cesse.
Torne saudável  a vida e forneça esperança.

Natureza bela, que escreve em nós os sentimentos.
Acalante toda agonia e estanque o fervor sentimental.
Nas suas vertes cubra os olhos com luz.
E ilumine todo o corpo, com carga energética positiva.
Ajude a respiração fluir calmamente.
E com o teu mar, faça tuas ondas levar toda negatividade.
Com seu sal, desenflame todo pensamento doentio.
E abrace-nos como crianças carentes de atenção.
Para que aconchegados possamos ficar.

Ciclismo do namoro...



Pedala coração que, os braços irão erguê-lo ao bem  me quer...
Na cidade do amor, onde os olhos brilhantes não querem ficar distantes, um minuto se quer...
Pedala coração, que as pernas irão mostrar nossa direção...
Na cidade das flores, onde é vibrante a emoção...
Pedala coração, nas curvas do rio, do nosso caminhar...
Na cidade interior, onde a paixão mora no olhar...
Pedala coração, os sabores, do beijo caliente...
Na cidade do suspiro e do gosto envolvente...
Pedala coração, que ainda quero chegar no prazer...
Na cidade dos teus braços, onde o abraço é de bem querer...

Árvore seca.




Tão pequena que a voz sussurra.
Dentro do peito um senhor de si.
O vento passa correndo ajustando a angústia e a saudade. 
O mundo é um verso singelo que nos ensina a caminhar.
Um se sentir sozinho. 
Comos várias frases soltas.
E quando se pensa em contemplação, mais críticas. 
As flores as vezes murcham, os olhos as vezes choram.
E nesse caminhar de metáfora, o que falta talvez seja um abraço. 
Pois de paraíso ninguém vive e a tristeza as vezes assola a alma.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Porque na vida nem sempre comandamos!


Existia um tapa sol...
Uma pena de si mesmo...
Existia uma tristeza...
E nos olhos um desejo...

Na vida, nada existia...
Em contradição queria o beijo...
No verso do bom dia...
Sem rima e sem endereço...

O coração não sabia, qual direção...
As dúvidas roubavam a paz mais uma vez....
É que a ânsia queria organização...
E o sentimento, era um talvez...


Porque na vida nem sempre comandamos!

Esperança!



E vivia a minha alegria...
De criança, de adulto, sem poesia...
Porque a vida é rápida e não adianta ficar em agonia...
Para sobreviver é necessário largar a demagogia...
Mas ser alegre é sol que irradia...
Em sinceridade não, mas em esperança em mente vazia...
Ou melancolia...
O que importa é a nossa magia...
De viver um dia após o outro no dia a dia...
Assim, deseje um bom dia!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Reverberando a vontade de sentir...





És uma doação de paz,
Doação de tranquilidade,
Que faz surgir o equilíbrio,
Em positividade.

És asas,
Para voar em seu ninho,
Amigo e irmão,
És especial com carinho.

Talvez o desapego  fosse melhor ,
Ao pensar no tempo,
Em sua mensuração,
Mas na realidade, quem comanda o coração?

Se os desejos de ficar perto,
É uma questão de destino,
Não é só uma decisão
Quem decide ao certo, são os caminhos.



domingo, 6 de julho de 2014

Para algo que nem mesmo o tempo explica...



Tão distante em dissabor...
Em sementes plantadas...
Quem não conhece tem desamor...
E uma espanto nas pálpebras...

Mãos refletem insegurança...
O olhar cabisbaixo...
O sol logo descansa...
Como o caimento dos braços...

A madeira reverbera luz...
O gosto seco reflete nos lábios...
O sol nem pensa que reluz...
E a visão, talvez um ensaio...

Para algo que nem mesmo o tempo explica...

sábado, 5 de julho de 2014

Manchas do presente...

Como uma estrada sem fim...
O que seria futuro...
Desejos, é um belo jardim...

Escancarado na cara uma sinopse...
Uma entrada pro além...
Talvez desalentado...

Além do singelo sorriso...
Uma escavação de vontades...
De continuar sem vontade no riso perdido...

Continuando a desejar...
Entre espinhos a florir...
O que encanta e padece...

Duas visões...
Uns dizem lamuria, outros franqueza...
Talvez os dois corações...

Um seja...
Uma beleza perdida...
Ou beleza no qual dá pra se perder...

Um rio e seus afluentes...
Um preciso de você...
Um dependente...


Um descompasso...
Um erro em sinceridade...
Uma sinceridade errante...

Um sucesso viril...
Sem sucesso em coisas simples...
Uma tristeza de vinil.

 A mesma coisa?
Talvez, depende de quem sente...
No sentido sem fim...

Sem fim...

Pedro Mariano- Voz no ouvido

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Um ano...

Mudanças, visão a clarear...
Uma introspecção...
Os dois sorrisos sem ação...

Um país dentro do mundo...
O mundo, apenas um vilarejo...
O céu se amplia em desejos...

Em sonhos...
Mais um ano a se esperar...
Um porvir pra se alegrar...

Sendo simples como sempre...
Já que em sonhos da realidade...
O sorriso será alegria de verdade...

quarta-feira, 2 de julho de 2014

O conto da noite...




É uma tarde escassa, onde a plantação não recebeu nutrientes suficientes, onde a chuva grita mas não em seu favor. O trabalhador deita em sua cama para descansar e reflete: ''como será meu futuro diante de uma plantação tão mal cuidada? Como teremos lucratividade se o senhor do engenho não deseja investir?''. Logo ele pensa em planos para o futuro, deveria se formar em agronomia para poder dá dicas melhores ao chefe, ou poderia sair sem rumo com sua trouxa na mão, tentando um futuro diferente, em um setor diferente? Mas o que ele sabe fazer? Iria ser copeiro? Seria vigilante? Ele logo riu, dizendo: ''só se for, vigilante da vida alheia. Mal sei quem sou, como sair daqui?''. Escureceu, o vento soprou na janela, no lugarejo em que vive, e os trovões apontaram mais notícias ruins. Se a plantação receber mais água irá morrer. O trabalhador olhou o céu e lembrou de Deus, gritou feroz: ''Senhor, cuida de mim, eu te imploro!''. No dia seguinte, a plantação definhada, o seu patrão abominável, choroso gritou: ''economizei em nutrientes, acabei tendo mais prejuízos''. O trabalhador disse: ''podemos plantar novamente senhor, utilizar de nutrientes e produtos químicos necessários para que, a plantação aguente e o senhor vai lucrar ao ponto de recuperar esse prejuízo''. O patrão disse: ''é o que me resta!''. Seguiram para o trabalho e plantaram novamente. No dia seguinte, o sol vibrante reluziu as mudas que já brotavam. Semanas se passaram, as mudas cresceram, colheram e venderam. O patrão, conseguiu finalizar suas dívidas e ainda como gratificação, dividiu seu lucro com todos os trabalhadores.
Refletimos com isso, que muitas vezes aprendemos pela dor, não pelo amor. Muitas pessoas precisam ter prejuízos, seja material, espiritual ou psicológico, para que mudem de atitude.Sendo mais generosos, humildes, que tenham respeito aos subalternos. As vezes é necessário dá mais chance, esperar, ter fé que, quem mais tem dificuldade de mudar de atitude, mudará! O fato é, não desistir por tão pouco. Vamos a luta!

Explicável... inexplicável!




Uma imagem a recordar...
As lembranças do vento...
A saudade do sol...
O intransferível amadurecer da manhã...
E como sois, sem sol...
Somos talvez a retroflexão da brisa...
Forasteiros de nós mesmos...
Sentimentais...
Construídos para sentir...
E vibramos com o toque do outro...
Seja bom ou ruim...
Somos assim, um sim e um não...
Uma espécie de turista de si mesmo...
Porque nos alteramos com a vida...
E passeamos no infinito de sensações...
Somos mais que o trabalho, a família, o dinheiro...
Somos ''eus'', dentro de nós mesmos...
Somos ETS e seres normais...
Animalescos e sobreviventes de nossa insanidade...
Somos o que queremos ser...
O abraço ao próximo...
Um eu te amo...
Somos o que fazemos ter um sentido...
Construtores e destruidores...
Seres humanos...
Somos emoção do som da água da cachoeira...
O florescer das flores e o anoitecer do dia...
Somos rupestres, desenvolvidos, rurais...
Somos o que nem sabemos, quando e como...
Mas somos nós mesmos...
E o que sentimos...
Somos o nosso próprio lar interior...
Um mistério...
Ou somos apenas nós!
E um gesto de amor!

Invernou...


 

Como pétalas congeladas as vezes no irreal...
Onde as palavras vai além do dizer...
No papel, a escrever a imagem do coração...
Despedaçados momentos...
Fases a esperar...
Porque mesmo no inverno, existe um sol a brilhar...
E os olhos contemplaram a vida...
Um novo pomar...

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Vazio...


Um caminho tão distante dentro do peito...
Onde as areias fazem parte dos grãos da alma...
Onde os passos são frágeis e tonteantes...
Onde o peito é angústia...
O sol as vezes brilha e as vezes se esconde...
Vazio é uma polaridade de desejos...
Um querer de abraço...
De complementação...
De companhia...
De amor...
Vazio é o mais vago dos sentidos...
É a pele ressecada, é a dor na barriga...
É a tosse do infinito...
Vazio é as mãos inseguras...
É o sofrimento real...
É o choro de criança...
A falta da família e da paz...
Vazio é a construção da infelicidade que permeia por anos...
É o suspiro bandido...
É a dor da falta de si mesmo...
É a falta do nunca tido...
Vazio talvez seja um vácuo...

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Introspecção...



A vida é mais que um aglomerado de situações externas...
A vida é também  o ''eu''...
Os pássaros que carregamos podem ser bons mas será que nos prendemos a eles?
As mãos que seguramos nossos jogos psicológicos são macias...
Mas será que vivenciar um sofrimento por completo traria felicidade?
O que é segurar-se sentimentalmente?
A vida é um fardo?
Ou você precisa dá limites as pessoas?
E os pássaros carinhosos, eles te bicam?
E você porque os prende em gaiolas ou gosta de segurá-los?
Por que tanto medo de se enxergar?
De enxergar sua dor?
É confortável ficar no estagnado mesmo com incômodo?
Será que isso te protege?
Solte seus pássaros...
Solte suas cores mesmo que em momentos sejam negras ou rudes...
Porque para um pigmento ficar bonito ele precisa muitas vezes de uma mistura...
E o sol só aparecerá depois que as nuvens esvaírem...
Olhe para dentro, não tenha medo...
Se permita...
Se conheça...
Se modifique....

domingo, 4 de maio de 2014

Menina...




Em meus versos tão singelos...
Um sopro de ansiedade me toma...
Talvez as flores desejosas ou uma tempestade ...
Talvez um sorriso de reverbera-se ou uma imaturidade nos olhos...

Onde nada é lido porque tudo é apático...
Em meus versos tão singelos...
Onde o poema não tem rima...
E talvez basta um abraço...

Nesses versos tão singelos tantos sonhos a conquistar...
Na espectativa das flores...
Na espectativa de mudanças...
Onde algo está por desabrochar...

Onde sonhos são de fantasias...
Ainda uma menina...
Porque ainda nada sei...
Porque a vida as vezes é vazia...

A ternura e docilidade se encontra...
E na revolta de menina..
Nos versos singelos....
Uma ironia e sarcasmo desencontra...


sexta-feira, 18 de abril de 2014

...


Talvez nada fosse mais concreto como agora...
Talvez a maturidade tenha ganhado um espaço...
Apesar do mar para pouco sal...
E a montanha antes de peso...
Fosse o topo que fornece uma visão menos vertical...

Talvez antes fantasia mas agora a vida se transforma...
O corpo do copo é a água da história...
Talvez não caiba mais em copos ...
Um escopo de solidão...
O corpo visto como símbolo de emoção...

Talvez seja uma casa o lugarejo da alma...
O emprego não mais essencial...
E a matéria algo do prazer carnal...
Talvez os desejos não mais  animais...
Passou-se a ser prazer bilateral...

Talvez a voz de menina é apenas proteção...
A mulher interior seja vulcão...
Talvez a vida seja um desejo de liberdade...
Não o da fuga dos compromissos econômicos...
Mas de satisfação na tamanha produção...

Não mais uma casa ou um carro na multidão...
Mas o conforto da alma...
O transporte da vida...
E a imagem de alívio diante das dificuldades...
Talvez apenas se resume a realização...

Talvez seja uma segurança no coração! 

sábado, 22 de março de 2014

Momentos...

Momentos são versos singelos, uma pura paciência...
Momentos são entrelinhas de um livro aberto, uma pura significância...
Talvez em alguns momentos, um rumo a tomar, algo a esperar...
Como o carro no meio da escuridão...
Ou um turbilhão de escolhas...
E podemos comparar os momentos?
Não são únicos?
Momentos, perpassa tristeza e felicidade...
A vida, difícil como ela é, momentos de alegria?
Talvez de música e de desejos...
Momentos, talvez seja um endereço de saudade...
Uma amizade...
Ou um passo no meio do sem fim...
Momentos, uma vontade de se refugiar...
Ou apenas respirar um pouco mais... 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Solidão, que poeira leve...



Bem que poderia ser leve...
Dizem que a solidão é quando a alma se perde...
Eu diria que ela é quando a alma quer ser livre e ela mesma e não consegue...
Ela se sente apática e vazia por não se movimentar e assim se entristece...
Solidão é a vontade de ser e viver da maneira que deseja mas é retido...
É sobreviver e não sentir o que deseja...
Isso que é se perder por completo...
Basta uma conquista e a acompanhante chega...
A alma!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Cultivar a paz de espírito





Vivemos em mundo agitado, conturbado, muitos desejos, preocupações, coisas para resolver passa dentro de nós, um turbilhão de ideias nos envolve. E como adquirir a tão chamada paz de espírito? Será que é algo de outro mundo? É algo utópico? Que estado é esse? Nos perguntamos sempre, parece algo de seres evoluídos, mas não é tão ilusório como imaginamos. Umas das coisas a fazer quando o pensamento egoísta, pessimista quiser tomar conta de você, ao invés de querer distanciar-se dele pro início, não se julgue, tenta contemporizar, deixa ele vir, após conturbação encontre um meio de respirar levemente. Pare em um local sozinho, respire fundo, conte até três, se precisar até mil, quando encontrar essa calmaria interior, após esse minuto de sossego que você se presenteou no trabalho etc. Depois desse tempo, que tal se refazer, pensar com clareza e consciência, cada coisa em seu lugar. Se uma crítica te incomodou, um momento de estresse de fez entristecer, o que quer que seja, você se refaz e raciocina docilmente, primeiro não se culpando, depois tente se aceitar, mesmo se errou, aceite o outro também, e em seu porto seguro reflita que só foi um momento de tensão, passou...Aceite-se do jeito que você é, isso é um começo para as mudanças virem. Ouça uma música para relaxar, se ficou com raiva, saia da situação e isole-se um pouco, isso faz bem pra alma, doe sua energia para você mesmo. Quando você começar a ter mais consciência e clareza em seu pensar, a positividade terá espaço, a brandura acontecerá, a ponderação no falar chegará até você!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Sonha tanto que flutua...

Dentro da ilusão ou do concreto...
Dentro de si ou fora dele...
Dentro da vida ou fora dela...
Dentro do abraço ou sem abraço...
Dentro do amor ou sem amor...
Dentro das nuvens ou sem doçura...
Dentro do ''eu'' ou com fissura...
Dentro alguém ou sem alguém...
Dentro da pele sem uma pele...
Dentro do corpo ou voando...
Dentro da meditação ou sem projeção...
Dentro dos sonhos ou flutuando...
Porque  dentro de algo talvez realiza-se!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mudanças...



Que possamos nos libertar de tudo que nos faz mal...
Do fumo, da bebida, da intolerância...
E traçar em um novo sinal, a luz que brilha em nós, uma nova criança...
Jogar fora no lixo os alhures e aflições...
Dançar na vida com delicadeza e regras...
Fazer o bem, procurar reformar os corações...
Retirar o incômodo do ar...
E antes de pedir, agradecer...
Construir novos horizontes ao invés de se lamentar...
Porque comum ano novo, todos temos...
Não importa se em grandes viagens ou sem o que comer...
Devemos levar a água do rio com bem querer...
E sorrir no bem sofrer....
Mas o que importa é que sempre há tempo de recomeçar...
Porque o tempo novo quem faz somos nós...
No ano velho ou no novo que há...
Datas, apenas são  músicas de algozes...
Porque no tom que temos ter rumo...
É o tom da alma, afinada e nem grave mas melhores...
Porque a vida é uma só mas sentimos de maneira diferente...
Música que nos invade...
Desabrochando como outono que é a passagem da mente...
Nem alegria e nem tristeza...
As coisas que ainda incomodam e outras que nos satisfazem...
Um pouco das duas belezas...
Nesse tempo quem em nós invade...
Procurar modificar e moldar o que permeia...
Porque o mar é grande pra ter certeza...
Que no fim tudo irá acabar...
Até o ano...
Mas é algo simples...
Apenas irá mudar...