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sexta-feira, 18 de abril de 2014

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Talvez nada fosse mais concreto como agora...
Talvez a maturidade tenha ganhado um espaço...
Apesar do mar para pouco sal...
E a montanha antes de peso...
Fosse o topo que fornece uma visão menos vertical...

Talvez antes fantasia mas agora a vida se transforma...
O corpo do copo é a água da história...
Talvez não caiba mais em copos ...
Um escopo de solidão...
O corpo visto como símbolo de emoção...

Talvez seja uma casa o lugarejo da alma...
O emprego não mais essencial...
E a matéria algo do prazer carnal...
Talvez os desejos não mais  animais...
Passou-se a ser prazer bilateral...

Talvez a voz de menina é apenas proteção...
A mulher interior seja vulcão...
Talvez a vida seja um desejo de liberdade...
Não o da fuga dos compromissos econômicos...
Mas de satisfação na tamanha produção...

Não mais uma casa ou um carro na multidão...
Mas o conforto da alma...
O transporte da vida...
E a imagem de alívio diante das dificuldades...
Talvez apenas se resume a realização...

Talvez seja uma segurança no coração! 

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