O tempo as vezes é janela aberta, as vezes é porta fechada,
Prisão inocente das emoções,
Ou talvez das incertezas...
O tempo se repete e parece infinito...
As vontades se apresentam quando num sopro as lágrimas caem,
E num sopro, nesse leve sopro do vento, a vida avisa que o tempo acabou.
E tempo é paciência,
Respeito entre o sol e a lua,
Entre o porvir e entre o existir,
É o vazio incerto,
E ao mesmo tempo, a única certeza,
De que se acaba por algum instante...
Tempo, tempo, tempo...
Entre a calmaria e a angústia...
Tempo é contradição...