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domingo, 6 de julho de 2014

Para algo que nem mesmo o tempo explica...



Tão distante em dissabor...
Em sementes plantadas...
Quem não conhece tem desamor...
E uma espanto nas pálpebras...

Mãos refletem insegurança...
O olhar cabisbaixo...
O sol logo descansa...
Como o caimento dos braços...

A madeira reverbera luz...
O gosto seco reflete nos lábios...
O sol nem pensa que reluz...
E a visão, talvez um ensaio...

Para algo que nem mesmo o tempo explica...

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