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quarta-feira, 2 de julho de 2014

O conto da noite...




É uma tarde escassa, onde a plantação não recebeu nutrientes suficientes, onde a chuva grita mas não em seu favor. O trabalhador deita em sua cama para descansar e reflete: ''como será meu futuro diante de uma plantação tão mal cuidada? Como teremos lucratividade se o senhor do engenho não deseja investir?''. Logo ele pensa em planos para o futuro, deveria se formar em agronomia para poder dá dicas melhores ao chefe, ou poderia sair sem rumo com sua trouxa na mão, tentando um futuro diferente, em um setor diferente? Mas o que ele sabe fazer? Iria ser copeiro? Seria vigilante? Ele logo riu, dizendo: ''só se for, vigilante da vida alheia. Mal sei quem sou, como sair daqui?''. Escureceu, o vento soprou na janela, no lugarejo em que vive, e os trovões apontaram mais notícias ruins. Se a plantação receber mais água irá morrer. O trabalhador olhou o céu e lembrou de Deus, gritou feroz: ''Senhor, cuida de mim, eu te imploro!''. No dia seguinte, a plantação definhada, o seu patrão abominável, choroso gritou: ''economizei em nutrientes, acabei tendo mais prejuízos''. O trabalhador disse: ''podemos plantar novamente senhor, utilizar de nutrientes e produtos químicos necessários para que, a plantação aguente e o senhor vai lucrar ao ponto de recuperar esse prejuízo''. O patrão disse: ''é o que me resta!''. Seguiram para o trabalho e plantaram novamente. No dia seguinte, o sol vibrante reluziu as mudas que já brotavam. Semanas se passaram, as mudas cresceram, colheram e venderam. O patrão, conseguiu finalizar suas dívidas e ainda como gratificação, dividiu seu lucro com todos os trabalhadores.
Refletimos com isso, que muitas vezes aprendemos pela dor, não pelo amor. Muitas pessoas precisam ter prejuízos, seja material, espiritual ou psicológico, para que mudem de atitude.Sendo mais generosos, humildes, que tenham respeito aos subalternos. As vezes é necessário dá mais chance, esperar, ter fé que, quem mais tem dificuldade de mudar de atitude, mudará! O fato é, não desistir por tão pouco. Vamos a luta!

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