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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Sonho-me!

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Andando a pensar...
Em boa companhia...
Voltemos a observar...
Era dia de sol, azul...
Na proteção e segurança...
Na insegurança do rangido da madeira...
Na confusão dos relatos...
No embaraço da sutileza...
Como o mar, como o rio...
Embaralhados, barulhentos...
Que se entrelaçam, se movimentam como nuvens trazendo chuva...
Como monstros a lutar...
E ao mesmo tempo na leveza do olhar...
Na fixação em relaxar...
Não precisa uma única voz...
Há sintonia no entendimento...
E bem lá na casa... aquela que range, escuto o rangido do meu coração...
Machucado, magoado, lúcido, com velharias...
Lá, bem no fundo, um móvel parado, velho, intacto, assustador e antiquado...
Bem na parede amarelada do tempo, os livros pendurados como as histórias esquecidas que querem chamar á atenção, se não estariam guardadas!
Na Ave Maria, a paz, o aconchego, a fuga, a orientação, a pureza, a meninice...
No Aleluia, por poder se sentir útil, no poder se sentir capaz de fazer algo por conta própria, mas reclamando a falta...
No perfume, ou melhor, na falta dele, a falta também do sabor da vida...
No vazio da casa ou no contentamento...
No habitar que é simples, revolto, estranho, cavernoso, sozinho, aterrorizante, assustador, no entanto que procura a paz, o distanciamento do universo!
O não existir.



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