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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Menina aprendiz!




Menina pensativa...
Na lateral do ônibus talvez a imagem do mar permeie receio...
Logo na esquina a descida, onde o vento sopra em uma antítese...
Depois a menina a sonhar, no seu conto sem rima sente o próprio ''eu'' mas perdido que nunca...
Onde foi parar a segurança das nuvens? Se as mesmas são inseguras, e andam com o vento...
Um clima sem cristalização, sem emoção, sem o toque repetido da mente...
Menina não entregue ao sol, pois o mesmo ainda sem brilho...
Mas menina meiga, arredia, simplória em vão suspira por querer um contentamento...
E aquele esperar angustia, porque não adianta não esperar, o tempo sempre dá um jeito de chamá-la...
Talvez porque o inconsciente murmura por uma realidade afável...
E o descompasso do tchau refaz a angústia logo a frente...
Seres humanos esperam muito do outro, esperam muito da vida incessantemente...
Assim...
Menina...
Sempre menina...
Espera a escolha ávida de um abraço concreto, nada mais natural para o menina mulher!
E agora teclando a mente, a menina se curva aos céus, tentando encontrar paz!
O que esperar?
Menina, pequenina e boba se refaz....
Aguarda o sol chegar, nem perto, nem longe...
No momento onde o relógio marcar os segundos de contemplação...
Aí menina, hoje ou amanhã, aquele aroma de aconchego envolverá os teus sórdidos anseios...

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