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domingo, 9 de dezembro de 2012

Na lateral do sol, no retorno ao ''eu'', na tarde que toca os olhos, na luz que enobrece o coração, na purificação ...

O sol retorna, retorna sol de minha alma na luz, retorna...
Retorna o corpo, retorna o peito, o choro da vida...
Retorna o sofrimento a dor que faz corroer a alma...
Retorna o amor, o prazer e a letra...
Retorna a sensualidade, a paixão..
Retorna as expectativas, a vida dentro do peito...
Retorna o brilho algoz do nada ter tido...
Retorna do mundo perdido, ardido, mesquinho...
Retorna da luz, da sua tela nua, feroz...
Retorna da rivalidade, da maldade, retorna a luz...
Retorna por favor a ser o que era antes, a alegria vibrante....
Um grito para mundo ouvir, um grito calado, de peito aberto tentando um verso menos escuro ...
Um retorno a si mesmo , tão só, na triste escuridão que procura o raio de sol...
Um retorno de sofrimento, doendo, perdendo...
Retorno despedaçado como a rosa cálida, caída na espiga do senhor...
Retorno que pede um adeus ou talvez um raio de sol que raiou
Retorna-se, mais uma vez a reencarnar... um sopro que brotou...
Até que o retorno menos usual dos  versos seja o retorno mais iluminado ...
Onde a rima se encontra com a poesia e a emoção que faz as lágrimas no escrito se tornar realmente um alívio no retorno a Deus e tudo se resolve...





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