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terça-feira, 2 de agosto de 2011

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                   Lua e meu eu

Lua
Palavra tão pequena, tão doce.
Inunda meu ser.
Faz-me viajar por mundos distantes.
Dimensões infinitas que ocupam meus pensamentos.
Corpos, bocas, sorrisos e sofrimento se misturam deliciosamente num infinito de prismas coloridos.
E a lua dos meus olhos perdidos me detém ao encontrar a paisagem do peito, aquela, como os sonhos de Dalí, que talvez se revelem num simples escrever.
Quando o sentimento, a lua faz brilhar, sendo à distância,
Irrisória,
Efêmera,
Tão efêmera, que a dor gritante e casual a lua compreende e junta às almas de emoção.
Corpos atados
Queimando ao luar
Bocas que se buscam se consomem.
Gotas de suor que brotam doces escorrem como as ondas do mar que se perdem no éter.
Deixando somente sementes nos corações
De amor, de paixão, de sede pela vida.
Deslumbrados com seu brilho e entorpecidos com seu semblante, adormecem e se deslumbram com seu irmão sol, quando ela por fim se deita.
a lua que vidra os olhos, a lua que atenta o ar do interior, a lua tão revoltada que inflama a alma de amor, tão magnífica que procura as mentes apaixonadas, a lua do toque divino, aquele toque mais especial e puro, nobre que no suspiro da lua, o prazer é o palpitar dos corações. e por fim duas almas que se unem para todo sempre.

Por Joaquim Molina.

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