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sexta-feira, 8 de julho de 2011

No vazio das horas...

Como uma guitarra desafinada, no sopro sem saída, como uma agulha ferina que decreta a perfuração da alma, como a lágrima mais carente do sonhar, o sentir mais só do luar, no céu sem lua, na pureza descarada, nos joelhos sinistros dos joguetes de Cinderela, nos dedos viris do toque do amor, na xícara de chá vaga sem gosto e nem bela, nos olhos mais ardentes palpitantes de mulher, na roupagem pobre das flores, na larga dor amarga sem zelo ...no rastro do capim do dia estando no mato das horas...na nojeira e vaidade pobre, na la caída dos seios...viva e constante no pegar a vida...nos arames farpados do ego sem zelo...na lágrima que não cai, sem cair lágrimas vai...no quadro mais sem quadro da figura do ''ser''...no gosto de fêmea querendo a evolução inesperada no viver...

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